
Numa carpa de carreira, talvez num bailão
Numa roda de viola (rapadura e chimarrão)
Eu vou te pedir
Num dedo de prosa, num discreto cochicho,
Num bilhete mal escrito (flor de cambicho)
Numa ronda, num rodeio, num balcão de bolicho
Eu vou te pedir
Refrão
E o coração maneado à soga
Enquanto o céu prepara a viração
O ar da graça da milonga
Se perde pra pedir a tua mão!
Num entreveiro, numa tarde de tosquia
Numa serenata (pampeana cantoria)
Num soprar do minuano varrendo sesmarias
Eu vou te pedir
Num volteio campeiro, num C.T.G. qualquer
(Velha profecia das folhas do mal-me-quer
Numa trova romanceira com a rima que vier
Eu vou te pedir
Refrão
S
Num pôr do sol “botando as vaca”
Num pôr do sol “botando as vaca”
Andando a esmo, num retoço, numa sobra de ressaca
Num dia desses, amanhã,
Agora mesmo, numa charla, numa briga de faca
Milongueando por aí
Eu vou te pedir
Refrão
Refrão
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