Finalmente encontrei meu amor de repente
Com tanta gente, se mostrando diferente
Fumaça, aguardente. . . pouca luz no ambiente
O olhar indecente – a carne muito quente!
Finalmente ela se revelou uma serpente
O amor aparente é só mágoa plenamente
Não me acha atraente, talvez impotente
Quebrou minha lente (não tem Cristo que agüente!)
Mas francamente, não me diga que não mente
Obviamente eu não sou nenhum demente
Sou escorpião veemente (nem sei o ascendente)
Meu coração doente vive só no continente!
Finalmente ela se revelou descontente
Muito carente, incoerente e inocente
Frustração tão somente. . . infeliz no batente
O olhar comovente – a história deprimente!
Finalmente perdi meu amor (que acidente)
Acho que fui muito ausente e pouco inteligente
Cotidiano inconsciente – paixão negligente
Mas, vendo o sol poente. . . Todo fim é evidente!
Escrito no verão de 2004.
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