NA TRILHA DO ACASO

Não é do meu feitio dar de mão no relho
Mas o delírio se fez diferente
Foi aos trancos procurar um bom conselho
Trilhando sempre o estradear do repente!

Não é do meu feitio "alevantar" a voz
E o desencontro alargou maneias
Se anunciou num upa pra apartar de nós
Febre da paixão que galopa em nossas veias!

Põe mais poemas de amor na algibeira
Várias palavras em meu pala, eu vou partir
Talhei teu nome no tronco da figueira
Amanhã vamos ler juntos e sorrir...

Não é do meu feitio perder a paciência
Mas o desejo engarupou no atraso
Indo ao trote inventar o coincidência
Campear retornos na pista do acaso.

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