CORAÇÕES COURAÇADOS *

Se deixei tudo assim ao léu
Que fazer? Que posso dizer?
Hoje em restos de sonho & luto
Surgem tantas e tantas perguntas
Mas como alguém já me dizia:
-The answer is blowin’in the wind!

Quem sabe eu chore por saber
Nossas frágeis intenções
Pois ninguém pode compreender
Nossos ébrios corações couraçados!

Se ninguém quer me ouvir agora
Que fazer? Que posso dizer?
“Ganhar loucuras,
Guardar rancores,
Gastar pecados,
Gritar amores...”
Desse jeito, ao que tudo indica,
Nem mesmo Freud explica!

Quem sabe eu chore por saber
Nossas frágeis intenções
Quem sabe eu passe a me perder
Entre tantos corações couraçados!



* Essa é uma das primeiras canções que escrevi. Fazia parte do repertório da nossa banda de rock (chamava-se banda “Que posso dizer?”, sei que é horrível). Fizemos muitas apresentações em Arroio Grande no início dos anos 90 (1990 e 1991). Creio que não tem quase nenhum valor literário, mas grande importância histórica e pessoal.

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