...Minha filha Ingra estava passando em frente à Agrovet 3N quando viu um gatinho preto, segundo ela, muito fofinho e lindo. A dadá (Eliene) das meninas relatou que o “pobre bichinho” estava bem no meio da Dr. Monteiro e que elas ainda tentaram jogá-lo para dentro do portão da veterinária, mas ele saiu de novo. Diante da possibilidade do recém nascido ser atropelado, elas tiveram a brilhante idéia de levá-lo para casa. Para a minha casa, para ser franco. Ele parecia mais um rato do que um gato. Impossível ser mais preto. A única diferença do bicho para um pedaço de carvão era que carvão não tem pulgas. Fiquei apavorado e tentei convencer minha filha que não havia lugar para o gatinho lá em casa. Afinal, já temos a Pipoca (a qual apresentei na semana passada para os leitores). Nessas horas a gente precisa mostrar quem manda na família. E, como não poderia ser diferente, minha filha de 6 anos usou de fortes argumentos e acabamos ficando com o gato. Ele foi batizado de Feijão. Como já temos a Pipoca que, por ser surda, dorme dentro de casa. Baixei uma portaria notificando minhas filhas que o Feijão dormiria permanentemente no pátio. De imediato surgiram muitos protestos e manifestações de repúdio à minha decisão, porém consegui estabelecer a ordem(?) utilizando a metodologia da opressão. As meninas, então, foram fazer uma “casinha” no pátio, e no final das contas o Feijão acabou ganhando uma verdadeira suíte presidencial à sua disposição.
A Pipoca não gostou muito da idéia e viu seu reinado ameaçado. Foi quando descobrimos que a gata além de surda e ninfomaníaca, é também sádica. Ela não esconde o desejo de trucidar o Feijão e avança nele sem dó nem piedade. Ainda mais que ele parecia mesmo ser um rato. O pobre do Feijão, muito jovem ainda, não sabe o que fazer com a tarada da Pipoca. Ela sempre espanca o coitado. Toda vez que abrimos a porta do pátio o Feijão quer entrar e a Pipoca tenta sair. Resumindo, tornou-se um inferno ir até o pátio. É preciso mobilizar no mínimo umas três pessoas para abrir a porta. O gato entra correndo, come a ração da Pipoca e faz todas as travessuras possíveis e imagináveis, dentro de casa, em tempo recorde. A Pipoca, por sua vez, mostra os dentes e torna-se bastante hostil. Um pandemônio!
Mas o Feijão agora está virando um adolescente. Já passeia pelos telhados sozinho e saboreia os ratos da vizinhança. Sai e não avisa que hora vai voltar. É malandro, acho até que já aprendeu a lidar com os pitbulls do meu vizinho Jorge e com os rottweilers da Eliana Lúcio. Não tenta mais invadir a nossa cozinha toda hora, embora a Pipoca ainda insista em sair para o pátio e “baixar a lenha” nele. Sei que o dia em que o Feijão se tornar um adulto de verdade, vai colocar essa bichana mal acostumada no seu devido lugar. O problema é que a Pipoca (como já disse) ainda não foi castrada (estou aceitando doações gente) e me causa um verdadeiro pânico imaginar que o Feijão pode “operar” ela antes do(a) veterinário(a). Se isso acontecer já disse para minhas filhas... Faço as malas e vou morar no canil municipal.
Publicado em 19 de dezembro de 2008.
A Pipoca não gostou muito da idéia e viu seu reinado ameaçado. Foi quando descobrimos que a gata além de surda e ninfomaníaca, é também sádica. Ela não esconde o desejo de trucidar o Feijão e avança nele sem dó nem piedade. Ainda mais que ele parecia mesmo ser um rato. O pobre do Feijão, muito jovem ainda, não sabe o que fazer com a tarada da Pipoca. Ela sempre espanca o coitado. Toda vez que abrimos a porta do pátio o Feijão quer entrar e a Pipoca tenta sair. Resumindo, tornou-se um inferno ir até o pátio. É preciso mobilizar no mínimo umas três pessoas para abrir a porta. O gato entra correndo, come a ração da Pipoca e faz todas as travessuras possíveis e imagináveis, dentro de casa, em tempo recorde. A Pipoca, por sua vez, mostra os dentes e torna-se bastante hostil. Um pandemônio!
Mas o Feijão agora está virando um adolescente. Já passeia pelos telhados sozinho e saboreia os ratos da vizinhança. Sai e não avisa que hora vai voltar. É malandro, acho até que já aprendeu a lidar com os pitbulls do meu vizinho Jorge e com os rottweilers da Eliana Lúcio. Não tenta mais invadir a nossa cozinha toda hora, embora a Pipoca ainda insista em sair para o pátio e “baixar a lenha” nele. Sei que o dia em que o Feijão se tornar um adulto de verdade, vai colocar essa bichana mal acostumada no seu devido lugar. O problema é que a Pipoca (como já disse) ainda não foi castrada (estou aceitando doações gente) e me causa um verdadeiro pânico imaginar que o Feijão pode “operar” ela antes do(a) veterinário(a). Se isso acontecer já disse para minhas filhas... Faço as malas e vou morar no canil municipal.
Publicado em 19 de dezembro de 2008.
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