NO MEU PEQUENO MUNDINHO!

Certa vez estávamos num bar assistindo ao jogo Brasil e Suécia (acho que durante a copa de 94, nunca consigo lembrar essas datas direito), quando Galvão Bueno leu a escalação dos adversários.
“...e a Suécia vem pra campo com Nilsson, Andersson, Ingesson, Kennet Andersson, Larsson, etc.”
Um senhor na beira do balcão, que já se encontrava lá pelo milionésimo martelinho, então disse:
- Bah, mas esses gringo tem os nôme tudo igual!
Fiquei imaginando que os suecos deviam pensar a mesma coisa de nós (e talvez até sem beber tanta canha), afinal, a nossa seleção já teve Ronaldinho, Ronaldinho (gaúcho), Juninho (pernambucano), Juninho (paulista), Zinho, Mazinho, Edinho, Ricardinho, Robinho, etc.
Hoje, relembrando aquele dia, percebo que esse fenômeno, dos apelidos diminutivos, talvez aconteça em todo o universo do futebol, pois aqui mesmo em Arroio Grande já tivemos (ou ainda temos?): Marquinho, Leandrinho, Pedrinho, Oscarzinho, Fininho, Fabinho, Serginho, Ailtinho, etc. Sem contar os comentaristas Silvinho (Ferreira) e Papaquinho e os árbitros Tadinho e Tininho. É, mas pensando bem, não é apenas uma característica do mundo dos esportes não, vai muito mais além. Entre os nossos produtores temos o Paulinho (Bicheira), o Marquinhos (Cristh), o Netinho (Albuquerque), o Fernandinho (Mattos), o Toninho (Grill), etc.
Sem falar na rádio local, feita pelo seu Joãozinho (que era muito amigo do Nelsinho), hoje muito bem gerenciada pelo Flavinho (ex-colunista do jornal que é vendido pelo Adãozinho).
Na Câmara Municipal, então, já passou o Varzinho, o Honorinho, o Paulinho (Carriconde), o Arizinho, entre outros. Todos aprendendo com o “mestre do legislativo” que também é conhecido por Betinho. Na Prefeitura cabe lembrar o Silvinho (Picolé), o Charutinho, o Paulinho (Ministro), o Vaguinho, o Claudinho e muitos mais. Todos sob o comando do prefeito Cebinho... Ops! Esse é de Pedro Osório, o nosso é, o único já reeleito, o prefeito Jorginho.
No tradicionalismo temos o Pedrinho; na música o Saninho, o Julinho (do Tuíca) e o Marcelinho; e não se deve esquecer jamais do “terror das mulheres” Leandrinho (Martins).
Ainda daria para citar: O Tavinho, o Zezinho, o Gansinho (meu sobrinho), o Alviãozinho, o Fabinho (do NCCCAG), o Julinho (do PDT), o Julinho (Sallaberry), o Fernandinho (Cardoso), o Marquinhos (Andreuchette), o Marquinhos (Echeverria), o professor Luizinho, o Toninho (da gráfica), o Paulinho (da imobiliária), o Flavinho (do táxi), o Juninho (do Dadado), o Juninho (do Time de Fora), o Juninho (Bittencourt), o Maninho, o Jairinho, enfim, tantos que não caberiam nessas doze páginas.
Mas que me perdoem os outros vários “inhos” que não fiz referência Por Aqui, o importante é que escrevi essa crônica com muito carinho, e antes que alguém se irrite vou saindo de fininho, tomar um copo de vinho lá no Bar do Paulinho... Tchauzinho!

Publicado em 14 de novembro de 2008.

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